A regra dos seis nas Apostas

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Depois de muitos artigos baseados em outros artigos, e até baseados em temas atuais nas apostas, hoje lanço um repto, regra dos seis, ao que penso em certas e determinadas circunstâncias nas apostas desportivas.

A REGRA DOS SEIS NAS APOSTAS DESPORTIVAS

Falo da “minha” regra dos seis jogos, e que recentemente, Uma grande casa de apostas escreve algo sobre isto mesmo, onde intitula e escreve um artigo bem complexo sobre a eficiência e aleatoriedade nas apostas desportivas. Este artigo, na sua fase de conclusão bate numa suspeita minha, que tinha perante alguns factos que vinha vivenciando nas apostas, no meu dia-a-dia.

A regra dos seis nas apostas desportivas

A regra dos seis jogos foi algo que me fui apercebendo conforme ia apostando, sobretudo andara trás de certas equipas de referência do meu modelo de apostas, onde ia verificando que de seis em seis apostas, algo fugia ao padronizado por aquela equipa, e falo de tudo, golos, e até a sua maior tendência para ganhar o jogo, ou até fazer o seu golo da “praxe”.

Algo fugia do padrão, aos 6 jogos, algo corria mal, e o artigo da casa, vem dizer que eu tinha razão, de seis em seis jogos o erro padrão do nosso modelo, foge, logo algo pode sair “fora da caixa”.

No artigo que refuta a minha ideia, pode-se ler-se muitas conclusões tendo como base estudos estatísticos de resultados da Premier League, o que vai ao encontro ao que também defendo, que a Premier League é das ligas mais complicadas de apostas e com mais ajuste das casas de apostas.

MAS PORQUE A PREMIER LEAGUE? RESPONDO JÁ!

Tudo está certo, mas vamos lá explicar então como é que cheguei a esta conclusão empírica da regra dos seis.

Explicação da Regra dos seis:

No meu modelo estatístico, ele mostrava que certas equipas tinham uma ligeira tendência para repetir determinados padrões. Golos, por exemplo, equipas que marcam muito, mas também sofre. Esta situação permitia-nos “jogar” em vários campos, Ambas Marcam, é um exemplo bom, e nos golos equipa, e até em casos extremos explorar o handicap asiático positivo.

Obviamente o modelo adapta-se conforme o adversário que se tem pela frente e no estudo comparativo, faz-nos desviar aqui e ali, mas com uma boa margem de acerto a longo prazo, se seguirmos aquelas equipas chamadas de “referência”.

Seis

Assim, explicando de maneira a que todos percebam, as equipas iam jogando e variando, sim, mas dentro da variância que nós íamos “jogando”, mas aos seis jogos, as coisas descambavam imensamente, seja de que equipa estivesse a analisar.

Então, nas análises que fazia, sim porque a cada aposta perdida, nada melhor que ir aprender com elas, as apostas perdidas, e mais uma vez a regra dos seis voltava-me a entrar pelos olhos, e eu sem saber conseguir perceber o porquê.

Depois deste artigo, a explicação está ali, em apenas duas palavras, eficiência e aleatoriedade, sim fatores que estão ali e nós nem damos conta. O artigo, estudou vários desvios padrões e reconfirmou-os com uma amostragem abrangente, e a conclusão é que de seis em seis jornadas os desvios estavam lá, ora por falta de eficiência ou pela simples aleatoriedade “natural”.

Vamos agora explorar estes conceitos, que considero relevantes para podermos olhar e apercebermo-nos futuramente nas apostas desportivas.

EFICIÊNCIA E ALEATORIEDADE NO FUTEBOL

Todos nós estamos fartos de ouvir, pelo menos aqueles que apostam no futebol, que apostar num Low scoring game é mais complicado que num High score game.

Assim apostar no futebol é na teoria estar mais sujeito então a eficiência e a aleatoriedade, somando ainda as prestações das equipas, chamamos nós “forma” e outros, a aleatoriedade da equipa.

FUTEBOL

Dois temas complexos, a eficiência e a aleatoriedade, onde muitos chamam de forma ou prestação da equipa, mas no lado matemático da “coisa” é apenas uma alteração, um “fora da caixa” algo que foge ao padrão e que se faz sentir numa análise estatística padronizada, por exemplo.

Este estudo teve como base reveladora as odds de CLV (Closing Line Value) e centrou-se muito sobre a Premier League e nas equipas que as compõem.

Assim, o estudo centra-se na mais alta roda do futebol no mundo e numa das melhores ligas também. Algo é certo, compadeço pela escolha tomada pela análise. Assim a conclusão que referiu o tal artigo, refere que as odds, estão sempre alinhadas com a aproximação mais real dos acontecimentos previstos em pré live.

O estudo refere que, e afirma, que quem for atrás de algum erro da casa em relação à Premier League é melhor não sofrer do coração.

A casas de apostas pelo que se deu a conhecer no estudo, consegue prever este “desvio padrão” como ninguém, e na tal regra dos seis, ela ajusta-se e deixa muito pouca margem de erro. Certo?

premier-league-azul

Claro, a margem é tão curta, e não se esqueçam, do Juice nas apostas, certo?

Para refutar ainda mais este estudo, o estudo foi baseado apenas com as chamadas odds justas, sem Juice “normal” dado pela casa.

Esta situação vem reforçar ainda mais, a teoria dos seis em seis jogos, onde se apercebe naturalmente que o desvio provocado pela eficiência ou pela aleatoriedade, a casa de apostas acompanha esse “desvio padrão”.

DESABAFO

Desculpem o meu desabafo neste ponto critico, mas se é difícil, continua mesmo a ser difícil com estes algoritmos a dar-nos mesmo pouca margem para apostar, sim até nesta casa de apostas!

A casa de apostas referência usada vale muito pela sua liquidez, mas certíssima nas odds que oferece, e que nos deixa na mão quando andamos atrás do “erro” na chamada correria atrás da Teoria do Valor.

A conclusão, para já a que chego é que apostar nesta casa de apostas só mesmo para profissionais das apostas, pois só eles poderão saber “dar a volta” a questões como estas.

Temos que também falar do chamado EV+, porque é inevitável falar sobre isso, porque apostar numa casa desta com este tipo de “proteção” só mesmo a longo prazo e com estratégias dentro desta base, o apostador poderá sair vencedor, mas no longo prazo.

Desabafo

A questão central é, mesmo, mesmo que a casa erre num ajuste, o Juice come razoavelmente esse erro, com mais ou menos lucro, mas sempre no lucro.Em suma, meus caros apostadores, aqui se percebe o porquê da procura dos apostadores profissionais desta casa de apostas e o porquê que muitos apostadores sem experiência a longo prazo sentem dificuldade em obter o famoso lucro.

E ainda por cima se apostarem na Premier League. Vamos agora nesta fase final tentar explicar o que se passa com a falta de eficiência ou pelo desvio natural das coisas.

CONCLUSÃO EMPÍRICA DA REGRA DOS 6 JOGOS

Ao analisarmos cruelmente uma equipa, sabemos que esta não ganha sempre, aqui e ali ela baixa de rendimento, perde pontos, sofre golos, a sua performance varia. Muitos são os factores externos de competição que possam estar associados a este desvio padrão comportamental das equipas.

Mas segundo o estudo revela que a culpa é mesmo desse número de jogos, seis jogos, segundo o que o resultado se mais aproximou da verdade estatística. Podemos então concluir e pelos vistos a casa de apostas refuta desta ideia comprovando-a através do ajuste de odds e do juice calculado, que podemos estar perto de uma “verdade crua” das equipas.

São vários exemplos de performances que variam, no estudo até refere o Liverpool por exemplo, onde se encontra bem explicada a teoria dos seis jogos. Custa por vezes perceber o número seis, mas poderá até ser do nada, daquilo que o estudo refere a aleatoriedade dos acontecimentos.

CONCLUSÃO EMPÍRICA

Digamos por outras palavras só porque “sim”, porque a variância assim o obriga é o famoso ajuste, algo que não se consegue explicar ou seja “apalpável”, mas que a matemática nos ajuda pelo menos a prevê-la e a detetá-la.

Formas, saturação física ou o tal cansaço por vezes não nos são assim tão evidentes ou até o número de remates á baliza são de certeza os ponderadores que as casas ou melhor os “providers” de estatística têm noção das diferenças.

Em suma num só todo, a falta de forma, mesmo que mínima, ou a falta de cruzamentos, ou contra-ataques, podem e são considerados, e dá a entender que algo está a mudar. Muitos apostadores usam as médias moveis por exemplo, mas isso é “contas de outro rosário” fica aqui apenas a deixa e o mote.

Obviamente que tem jogos maus, as equipas todas passam por isso, mas isso é notório, a questão é perceber quando esse “descalabro” estará para acontecer. A questão é mesmo essa, é antes de acontecer o pior, conseguirmos aperceber os indícios que as casas, para ajustarmos-nos, seja para uma melhor performance ou pior.

NÃO SE BRINCA COM AS CASAS DE APOSTAS

Com as casas de apostas não se brinca e nós também não, espero ter conseguido transmitir por outras palavras uma ideia “minha” que afinal outros também se aperceberam que acontecia.

Tudo isto pode não ser linear e muitos fatores nos poderão afastar-nos da teoria dos seis jogos, mas na sua maioria a teoria aplica-se. O estudo comprava-o e verificou-o duas vezes.

Casas de Apostas

Tudo isto pode até nem servir de nada, e nada serve esta teoria, mas que sirva de alerta, para vos avisar que algo pode “fugir ao padrão” natural, ora para bem ora para mal.

Estarmos um bocadinho à frente, ter a noção do possível ajuste é ir na odd certa, sem muito Juice e com “edge”.

Perceber que algo vai mudar, ou algo vai mudar poderá ser muito vantajoso para mim, para nós, e daí eu não ser totalmente contra as estatísticas como base de ponderação para se fazer apostas desportivas.

Por hoje é tudo, espero que tenha feito chegar a mensagem, que por vezes não é fácil. Boa sorte e boas apostas.

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