O Emirates Stadium será palco de mais um jogo do regresso da Premier League, depois da paragem para jogos internacionais.
O Arsenal “gunners” (5º) recebem o Reading (19ª) nesta tarde de sábado. A formação de Arséne Wenger está a 4 pontos dos lugares que dão acesso à UEFA Champions League, mas com uma vantagem: tem menos um ponto que o 4º (Tottenham).
Sábado têm a aparente fácil tarefa de derrotar o seu oponente e somar mais 3 pontos. O poderio do Arsenal é evidente em casa, onde pratica um futebol bastante razoável.
O grande problema desta equipa é transpor esta qualidade quando existem adversidades, como quando acontece, maioritariamente, fora de casa. Também frente aos seus maiores rivais, o Arsenal não tem conseguido impor-se e isto tem ajudado à má época (mais uma).
Já passaram mais de 7 anos desde que a equipa conquistou o seu último troféu e este ano até a qualificação para a Liga dos Campeões de 2013/2014 está complicada de assegurar. Jack Wilshere, Theo Walcott e agora Diaby são baixas confirmadas por lesão.
Ainda assim , esta equipa tem boas soluções para estes lugares como Gervinho em troca por Walcott, visto que o extremo inglês é o mais imprescindível dos 3.
O Reading, onde alinha o português Daniel Carriço que veio reforçar os ingleses em Janeiro, encontra-se na zona de despromoção. Será o 1º jogo para o novo técnico: Nigel Adkins.
Honestamente, esta equipa merece a posição que ocupa. Não pratica um bom futebol, a qualidade é escassa e pior que tudo isto é que não se tem encontrado como equipa, algo que no futebol é indispensável.
Nos últimos 5 jogos perdeu todos e sábado somará quase certamente mais um dissabor. Este não será tão amargo por ser fora e frente a um histórico inglês dos últimos anos. É preciso referir que a troca de treinadores geralmente incrementa uma revigorada moral e motivação nos seus atletas.
Conhecida por haver muitos golos nos seus jogos em casa, esta equipa do Arsenal vai tentar neste fim de semana obter um bom resultado, fazendo esquecer um pouco da época desastrosa que tem tido até este momento.
O adversário é o ideal para tal e sabendo que o Tottenham joga mais ou menos pela mesma hora, não vão querer facilitar ou depender dos seus rivais, até porque mesmo com menos 1 jogo, já não existem mais confrontos directos para a Premier League entre estes. Mesmo assim costuma ser nas segundas partes dos jogos em que a equipa do treinador francês mostra a sua supremacia.