Luís Avelãs – Especialista em NBA! Jornalista do Record e Locutor da Sporttv para os jogos da NBA.
E tal deve-se à forma relativamente fácil como ganharam o duelo anterior (107-90), mas também porque, esta temporada, não desaproveitaram nenhum dos três embates que já realizaram em casa perante este opositor.
De resto, para além da tranquilidade com que venceram o compromisso anterior, os Pacers estão motivados com o recente prémio atribuído a Paul George (jogador que mais evolui na Liga esta temporada) e sabem também que, para se manterem na mó de cima nesta série, precisam mesmo de segurar o factor casa.
É que se parece pacífico considerar a turma de Indiana mais forte, a história diz-nos que nas últimas 11 vezes que as equipas se encontraram em Atlanta… ganharam sempre os visitados. Logo, para evitar alguma surpresa desagradável, Indiana tem mesmo de se apresentar devidamente concentrada e, com maior ou menor dificuldade, ganhar o jogo e viajar para o estado da Georgia com a certeza de poder continuar a depender apenas dos embates diantes dos seus adeptos.
Olhando para o jogo anterior, a diferença de agressividade entre os dois conjuntos foi por demais evidente. Os Pacers, com Paul George em destaque, não se cansaram de atacar o cesto contrário (34 lances-livres contra 14), dominaram as tabelas a seu belo prazer (48-32) e, basicamente, assustaram os Hawks.
Larry Drew, o treinador de Atlanta, já apelou a um espírito mais guerreiro por parte dos seus homens mas isso, claro, não se arranja de um dia para o outro e decididamente a equipa de Atlanta não tem no contacto físico um dos seus maiores predicados. Ainda assim, admitindo que os Hawks vão ser mais duros, isso até pode ter consequências contrárias, pois jogar mais nos limites da lei fora de casa, em embates do playoff, costuma provocar mais faltas o que, por consequência, até pode fazer aumentar o número de lances-livres para Indiana.
De resto, para poder sonhar com a vitória, Atlanta tem de defender melhor, mas também contar com uma inspiração superior na hora de atacar o cesto. Josh Smith e Al Horford necessitam de ser mais incisivos no jogo interior. O problema é que ambos estão com limitações físicas e podem não conseguir elevar o seu nível. Se assim for… os Hawks não poderão sobreviver apenas às custas do jogo exterior de Teague, Korver e Harris, sendo que este último também não parece viver um grande momento de forma.
Em resumo: tudo se conjuga para Indiana somar mais uma vitória perante um opositor que, logo na fase regular, mostrou muitas fragilidades a actuar fora de casa.
O duelo essencial: Roy Hibbert-Al Horford. Olhando à primeira vista, o dominicano é um jogador consideravelmente mais dotado, nomeadamente porque possui uma técnica mais refinada ou uma capacidade suplementar para se afastar das áreas próximas do cesto e, ainda assim, ser efectivo ao nível do lançamento de meia distância. No frente a frente em jogos da fase regular, Horford tem mesmo um saldo favorável de 11 vitórias contra apenas 4 derrotas.
De resto, estatisticamente apresenta melhores registos ao nível das médias de pontos e ressaltos. O problema é que no embate anterior, o único em que mediram forças no playoff, Hibbert confirmou o seu bom momento de forma e ajudou a cavar a diferença entre as duas equipas. E deixou no ar a possibilidade de repetir a façanha outra vez…
A ter em conta: Nos três jogos disputados esta temporada em Indiana, os Pacers chegaram sempre aos 100 pontos. Se não conseguirem baixar essa média, as hipóteses de Atlanta serão sempre bastante reduzidas.
Série esta época (fase regular): 2-2
7 Novembro – Atlanta-Indiana, 89-86
29 Dezembro – Atlanta-Indiana, 109-100
5 Fevereiro – Indiana-Atlanta, 114-103
25 Março – Indiana-Atlanta, 100-94
Série esta época (playoff): 1-0
21 Abril – Indiana-Atlanta, 107-90
Ass: Luís Avelãs
PROGNÓSTICOS E PALPITE Atlanta Hawks @ Indiana Pacers – NBA |
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Indiana Pacers a |
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