Todos têm consciência que a Colômbia tem uma reputação de violência extrema somando ao tráfego de drogas ilegais e nem os jogos online escapam disso.
Na semana passada o regulador colombiano, Coljuegos, anunciou a lista negra com mais de 325 domínios que agora estão proibidos pelo governo federal colombiano.
Na lista contêm casas de apostas muito conhecidas na Europa, como a William Hill, Pokerstars, Betfair, Paddy Power e Ladbrokes e não fica por aqui.
Este bloqueio vem depois do governo Colombiano ter regulamentado as apostas online em Outubro do ano passado. A alta taxa por licença, quase a chegar ao 6 dígitos e um imposto de 20% sobre a receita, deixa de fora a maioria das casas de apostas online, optando por disponibilizar apenas as apostas na “ilegalidade” através das offshore’s.
A destacar que a Colômbia foi do primeiros países a regulamentar as apostas online neste continente, mas a lei é severamente inadequada.
Claro que a primeira contrariedade foi o preço por licença, cerca de US $ 160.000. Considerando que um salário médio de um Colombiano é inferior a US $ 14.000 segundo fonte do Banco Mundial.
Com um preço por licença nestes termos os operadores teriam que mexer nas odd’s, à semelhança do que se passa em Portugal, e com isso o retorno só mesmo com um ROI elevadíssimo, e que um apostador Colombiano poderia ter lucro nas apostas online.
Depois disto tudo, soma-se ainda a taxa de 16% sobre o valor do IVA sobre cada depósito dos jogadores. O governo passado dois meses da Lei estar aprovada, anunciou uma tarifa VAT em reposta às queixas dos operadores, e passou para 15% mas deduzindo a receita.
A RGA afirma:
“Todas essas coisas somam custo para entrar em um mercado que não sabemos se vai ser viável”.
Mais um país que muito poderia “ganhar” e muito com as apostas online mas com taxas destas vê os operadores a afastarem-se da legalização e a procurarem as offshore’s fora do país.