O mercado de cantos tem vindo a ser um tema muito discutido ao longo dos anos, e continua a ser uma discussão activa, onde vários apostadores tentam perceber se será um mercado fiável, uma vez que ainda há um grupo de apostadores que acredita que o número de cantos num encontro está sempre relacionado com sorte por isso, torna-se algo imprevisível.
Guia para mercado de cantos
Contudo, vários apostadores têm vindo a contrariar esta ideia, e temos visto ao longo dos anos, no Aposta Ganha, alguns apostadores que conseguem ser lucrativos neste tipo de mercado.
O objectivo deste guia é oferecer uma base de regras que permite selecionar e estudar jogos, de uma forma mais aprofundada, de maneira a obter lucro no mercado de cantos.
Para compreender o mercado de cantos, temos de partir de duas ideias chave. A primeira, é que há um argumento válido, por parte dos que não gostam deste tipo de mercado.
Embora não concorde que o número de cantos num jogo esteja exclusivamente relacionado com sorte, a verdade é que uma equipa não tem necessariamente de procurar cantos. Um jogo é ganho pelo número de golos, e os cantos não são um objectivo.
Um canto não é mais que uma oportunidade de criar perigo através de uma bola parada. E hoje em dia, as equipas estão cada vez mais preparadas para este tipo de jogadas.
Sabem como os adversários atacam nestas situações, e tentam estar bem preparadas defensivamente, pelo que não é um tipo de jogada que seja continuadamente forçada, uma vez que se espera defesas organizadas.
A segunda ideia, vem da minha própria experiência.
O normal num encontro, é esperar 1 canto a cada 10 minutos. Esta ideia está sempre presente na minha mente para todos os encontros, seja pré-live ou em apostas ao vivo.
Esta ideia ajuda a determinar o que são muitos ou poucos cantos num encontro. Sendo que um jogo tem 90 minutos, o normal será esperar 9 cantos.
Quer isto dizer, que o ideal será procurar linhas no 9,5 e tentar não ir muito mais além.
É determinante evitar entrar em linhas em que se tenha de cumprir handicaps altos.
Neste caso, evitem jogos em que se espere 2 cantos a cada 15 minutos.
Partindo destas ideias, temos uma noção óbvia do que se pode esperar em relação ao número de cantos num encontro, e quais são as linhas a procurar e evitar.
Estamos num momento da temporada nos campeonatos europeus, que é ideal para começar a aplicar este método.
Eu nunca utilizo este método numa fase inicial da temporada, pois ainda não temos muitas informações, mas após a primeira volta estar concluída, conseguimos obter estatísticas das equipas que mais ganham e concedem cantos.
O que nos resta analisar, é o que faz com que certas equipas ganhem ou cedam mais cantos do que outras.
O primeiro grande erro que observo para quem explora este mercado, é procurar equipas que são dominantes.
A análise parte da ideia que uma equipa é tão dominante sobre a outra, que irá conseguir cantos.
É uma ideia errada.
Por exemplo, em Espanha, o Barcelona é a equipa mais dominante pelo seu futebol praticado, mas em cantos, é 18º com uma média de 8.7 cantos por encontro.
O Barcelona ganha em média 4.8 cantos por encontro, e concede apenas em média 3.9 cantos por encontro.
A razão é fácil de perceber. A primeira regra do mercado de cantos é evitar a todo o custo equipas que joguem com um estilo de posse de bola.
No caso do Barcelona, pode até dizer-se que a equipa não tem grandes ameaças aéreas e que até bate os seus cantos curtos, mas esta tendência é presente noutras equipas com um estilo de jogo semelhante.
Equipas que praticam um futebol de posse, jogam de uma forma mais lenta, e sendo favoritos na maioria dos jogos, acabam por defender com bola, fazendo circular a mesma e atacando com velocidade baixa, chegando mesmo a finalizar com segurança, ou seja, apenas rematam quando há uma clara oportunidade de marcar golo, sendo que têm indicações para evitar perder a bola.
Não só este estilo de jogo faz com que a equipa ganhe menos cantos, dá ao mesmo tempo, menos oportunidade aos adversários de criar jogadas ofensivas, baixando o número de cantos.
Então, primeiro devemos procurar equipas que joguem de uma forma mais rápida e vertical.
Este tipo de equipas não são as equipas dominantes, são normalmente, equipas com menos qualidade técnica.
Esta falta de qualidade técnica faz com que a equipa seja mais prática, porque sabem que se mantiverem a bola durante muito tempo em posse, arriscam-se a perde-la sem criar nada.
Desta ideia, podemos adicionar várias características chave.
O ideal será não só procurar equipas que joguem de forma mais rápida, mas equipas que explorem as alas e que têm clara tendência para finalizar as suas jogadas com cruzamentos, ou que não façam muitas cerimónias para rematar.
As questões que surgem, são o que faz com que uma equipa seja mais eficaz a cruzar?
E, o que faz com que seja mais provável um jogador cortar para canto?
No primeiro caso, devemos procurar equipas com avançados alvo, fortes fisicamente e que são ameaças no jogo aéreo, porque as equipas vão sempre tentar explorar esta virtude do avançado.
Este ano o Inter de Conte é um claro exemplo.
Num sistema de 2 avançados, que aparecem de forma constante na área quando a equipa tem a bola controlada, a equipa procura muito os cruzamentos, especialmente, porque um dos avançados é Lukaku, que tem 1,91 m e 93 kg.
Não é uma surpresa perceber que o Inter é o 3º clube que em média ganha mais cantos em Itália com 6.45 cantos por encontro.
Curiosamente o 1º é a Roma, que conta com Dzeko, que tem 1,93 m. A Roma em média consegue 7.40 cantos por encontro.
Na segunda questão, há duas condições importantes. A primeira, perceber que tipo de importância tem o encontro.
Se por um lado ao analisar o mercado over/under 2,5 golos percebemos que quanto menos pressão existe sobre os jogadores, maior é a probabilidade de haver golos, aqui é ao contrário.
Quanto mais pressionados estão os jogadores, maior é a probabilidade de haver cantos.
Num de elevada pressão, os defesas evitem com maior preocupação dar erros individuais, e, portanto têm uma maior tendência para afastar a bola de qualquer maneira.
Defesas confiantes e confortáveis, evitam muito cortar a bola para cantos, preferindo cortar a bola para as linhas laterais.
Não só tem a ver com pressão.
É importante procurar equipas com defesas com fraca qualidade técnica, pois estes defesas não gostam de controlar a bola e sair a jogar sob pressão adversário, sendo que desta forma, preferem afastar a bola da zona de perigo.
Nesta aspecto, temos o exemplo do Lecce em Itália, posicionado na 17ª posição, e que concede em média 7.55 cantos por encontro.
Há também equipas que se sentem confortáveis em defender cantos, e que por isso não têm grandes problemas em ceder cantos. Em Inglaterra o Manchester United é um grande exemplo disso.
Como tem um grupo de jogadores fortes fisicamente, é uma equipa com clara tendência em cortar bolas para canto.
No entanto, isto apenas se verifica quando o United joga de forma mais recuada e em contra-ataque, ou seja, quando enfrenta as melhores equipas da Liga.
Por exemplo, no último encontro frente ao Liverpool, concedeu 11 cantos frente ao Liverpool, e curiosamente sofreu o primeiro golo de canto aos 14 minutos, o que ainda assim, não mudou a confiança da equipa em defender este tipo de bola parada.
O único problema deste mercado pode ser os limites praticados pelas casas de apostas. Mas, seguindo a lógica e sendo coerente com as escolhas dos jogos, é possível obter lucro.
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Boas Parabens pelo artigo aborda um tema que cada vez mais acho eu vai estar no pensamento do apostador pois é uma forma de ir buscar valor em um jogo tirando os mercados ditos tradicionais.
Já tenho feito algumas incursões por este mercado e tenho me dado bastante bem.