Gonzalez, argentino de 29 anos, é o atual Nº 370 no Ranking ATP. Vem de Milão onde venceu Leonardi, Damiani, Skugor, Teixeira e perdeu com Volandri. Neste torneio venceu até ao momento Ouanna por 6-4 6-3.
Naso, italiano de 26 anos, é o atual Nº 207 no Ranking ATP. Vem dos Qualifyings de Wimbledon onde venceu Chiudinelli e perdeu com Pashanski. Neste torneio venceu até ao momento Korolev por 4-6 6-4 6-2.
No head-to-head Gonzalez lidera por 3-1, sempre jogos em Terra-Batida.
Gonzalez é um tenista extremamente experiente no circuito e que tem na Terra-Batida o seu “habitat natural”. Muita garra e mobilidade e bastante agressividade nas pancadas.
Quanto a Naso, é também no pó-de-tijolo onde melhor se adapta o seu jogo. Apesar de ser pouco agressivo, tem a capacidade de devolver imensas bolas.
Este ranking de Gonzalez é extremamente enganador, o tenista argentino é muito melhor do que isso e apenas o facto de ter competido pouco durante algum tempo o fez cair na “classificação”. Gonzalez em Terra-Batida é extremamente competente e a prova disso são os bons percursos nas semanas passadas em Blois e Milão onde bateu, entre outros, adversários como Salamanca e Teixeira, apenas cedendo para Capdeville e Volandri.
E se Gonzalez se tem apresentado em bom nível, já Naso tem acumulado derrotas. É verdade que tem defrontado adversários mais cotados, ainda assim vem numa sequência negativa de resultados.
Ao passo que Naso caíu aqui de paraquedas em Marburg depois de ter falhado a entrada no quadro principal de Wimbledon, Gonzalez está aqui de corpo e alma e com certeza mais focado e motivado em ir longe.
É certo que Naso vem de uma boa vitória frente a Korolev na primeira ronda, mas Korolev mentalmente é fraquissimo, pelo que não é de dar grande destaque a esse resultado.
Gonzalez é mais jogador do que Naso em Terra-Batida, está em boa forma e mais motivado neste Challenger. Tem tudo para vencer.