A eliminatória anterior já mostrou como a Taça de Portugal continua a ser um território competitivo diferentes de todos os outros. Tem também, ainda, um aroma de velhos tempos, dos jogos em que os grandes têm de visitar as equipas mais pequenas, descendo ás profundezas do nosso futebol.
O que pode esconder esta eliminatória da Taça?
A queda do Sporting, com estrondo, na primeira eliminatória frente ao Alverca (que então dominou todo o jogo contra o onze de Silas) pode inspirar outros onzes-sonhadores nesta ronda. O maior sonho estará em Vizela que recebe o Benfica.
As equipas do Campeonato Portugal evidenciam cada vez mais um nível de jogo cada vez mais bem organizado no plano táctico e com jogadores interessantes a nível técnico. O Vizela irá tentar essa proeza.
Veremos como Lage irá abordar este jogo em face de ter a meio da próxima semana, em Leipzig, um jogo decisivo para a continuação ou não na Liga dos Campeões.
O mais natural será gerir alguns jogadores fundamentais no jogo contra o Vizela (podendo levá-los para o banco se o jogo se complicar) fazendo uma rotatividade, em geral de um elemento por sector, mantendo as rotinas de jogo ativas. O perigo neste tipo de jogo é quando isso fica em questão.
Nessa altura mais do que rotatividade é jogar com uma… equipa diferente, sem rotinas entre si, o que pode, na ausência de entrosamento, não conseguir reproduzir o modelo de jogo da mesma forma. Foi um pouco que sucedeu o Sporting que mudou tanto naquele jogo de Alverca e nunca se encontrou em campo.
A sensação Alverca irá agora jogar fora, contra o Rio Ave. Será interessante ver se será capaz de discutir a eliminatória.
Mais do que esperar um novo “tomba-gigantes”, penso em ver Alex Apolinário, a trabalhar no meio-campo desde trás a aparecer no remate, e Erik Mendes, avançado com golo e remate, a pegarem no jogo quando a equipa tiver a bola.
O Rio Ave de Carvalhal é uma equipa que quer jogar com bola, circulando ou verticalizando mais rápido, mas é, também uma equipa que, nesse processo de jogo, também deixa espaços para o adversário jogar.
O novo V. Setubal de Velasquez no Dragão
O FC Porto já terá um “confronto de primeira” contra o V. Setúbal. Será a estreia de Júlio Velasquez no banco sadino. O técnico espanhol (que já passou pelo Belenenses) terá uma missão difícil em Setúbal.
Penso sobretudo em função daquilo que é o seu atraente modelo de jogo, de futebol apoiado e posse, trocando a bola e saindo a jogar em construção desde trás.
💪 De regresso ⚽ Tomás Esteves, Zé Luís, Saravia e Marchesín #FCPorto pic.twitter.com/qx2YWZKGpG
— FC Porto (@FCPorto) November 20, 2019
Este Vitória, apesar garra de Artur Jorge no centro da defesa e do crescimento a nível de meio-campo e ataque na forma como liga sectores, tem, no entanto, muitas limitações técnicas para jogar o modelo preferencial de Velasquez.
Veremos se o treinador espanhol irá fazer alguma cedência a essa sua identidade para tornar a equipa competitiva sem subverter totalmente as suas ideias.
O Gil em Braga e o Belém de Licá
Jogo interessante pode suceder em Braga, num “derby minhoto” onde o Gil Vicente de Vítor Oliveira surge mais consistente no seus processos de jogo e é uma equipa que sabe lançar o contra-ataque.
O Braga de Sá Ponto está no ponto-chave para arrancar para uma melhor época (seguir na Taça e subir na classificação da Liga NOS). A vitória em Guimarães foi decisiva para estabilizar a equipa num momento conturbado.
Com o onze mais concentrado e solto a atacar de forma mais apoiada, em espaços mais longos, em vez de chocar contra o muro das equipas pequenas em bloco-baixo, este Braga tem jogadores para jogar muito mais futebol, como tem feito na Liga Europa.
Entre os jogos mais interessantes, destaco o Chaves-Belenenses. Um duelo que também coloca frente a frente duas gerações de treinadores: Zé mota e Pedro Ribeiro.
É também um confronto de ideias de jogo diferentes.
Esta equipa do Belenenses, pelo estilo de jogadores que tem na frente, parece.me mais desenhada para jogos fora, onde pode lançar mais o ataque rápido nos espaços de jogadores como Licá, a principal figura desses contra-ataques, quer furando desde a faixa, quer solto numa dupla de ataque móvel, onde gosto muito de ver jogar Kikas, um avançado com golo e capacidade de desmarcação.
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