Quem o diz é Benny Alon, na altura remonta estas declarações ao campeonato do mundo de 1994.
O mundial em que retrata Benny Alon, foi nos EUA. Benny foi um dos principais empresários e responsável pela organização dos eventos FIFA.
Deixamos aqui o excerto jornal online no esporte.uol para retirarem as vossas próprias conclusões:
“Um dia antes do sorteio, eu estava com os organizadores que me confirmavam a pressão do México para jogar em Orlando”, disse.
A seleção mexicana foi escolhida para atuar no grupo E, atuando entre Washington e Orlando. A comunidade mexicana em Orlando é enorme. A Fifa sabia disso, diz Alon.
“Não sei como fizeram com as bolinhas. Mas a realidade é que o pedido dos mexicanos foi atendido no sorteio”, acrescenta o empresário. O “homem das bolinhas” na época era Joseph Blatter, ex-presidente da Fifa.
Benny Alon tem colaborado com a Justiça suíça, que investiga casos de corrupção na Fifa. Ele denunciou no ano passado um esquema de venda de ingressos dentro da Fifa para o Mundial de 2014, disputado no Brasil. Alon é dono da JB Sports & Marketing (empresa que operava na venda de ingressos com a Fifa). Esse mercado paralelo de venda era comandado por Jerome Valcke, ex-braço direito de Blatter. Valcke acabou sendo expulso da Fifa após o escândalo ser revelado.
Blatter: fraude em sorteio era ‘comum’ em torneios europeus
Em entrevista ao argentino La Nación, em junho, Blatter negou que tenha havido manipulação em sorteios da Fifa. Mas o ex-dirigente declarou que a prática de fraudar a bolinha era comum na Europa.“Nunca toquei as bolinhas (que contém os nomes das equipes), mas outros o fizeram. É claro que podemos torná-las reconhecíveis, ao aquecê-las ou esfriá-las. Já fui testemunha de sorteios, a nível europeu, em que isso acontecia. Mas nunca na Fifa”, disse o suíço.
Fonte: http://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas-noticias/2016/07/14/ex-organizador-da-copa-do-mundo-insinua-manipulacao-em-sorteios-do-torneio.htm