Jackson Martinez entrou a matar na liga portuguesa e cedo justificou o elevado investimento que o Porto gastou com ele, com golos acrobáticos e com tentos que valerem pontos, recusando período de adaptação espantou a sua extrema eficácia na “cara do golo”, a sua argúcia nas movimentações curtas e nas desmarcações um pouco à semelhança de Falcão, seu compatriota e também espantou a facilidade com que remata, muitas vezes sem preparação, um jogador que se sente à vontade com bola, mesmo fora de área e que provou que a Colômbia está muito bem servida de avanaçados centros.
Jackson Martinez é de longe o maior goleador do campeonato com 25 tentos em 29 partidas, sendo 4 de penalty, ele que já na seleção tem sido um Joker decisivo como recurso de luxo para o lugar de Falcão.
Mas Jackson Martinez que também deixou a sua marca na Liga Europa também é beneficiado pela qualidade de último passe de homens como Lucho Gonzalez e João Moutinho e pela capacidade de desequilibrar no último terço de James Rodriguez e Varela, aliás James e Jackson têm uma química especial no ataque como ficou claro na última partida fora do Porto.
Jackson Martinez e o FC Porto em geral podem tirar partido de algum relaxamento natural do Paços de Ferreira já que os castores já fizeram mais do que a sua obrigação ao conquistarem um lugar nos playoffs da Champions e já não podem subir do sensacional terceiro lugar.
Acresce que nos jogos com o Porto e com o Benfica, o Paços tem tido dificuldades em impor o seu jogo e tem sido maneatado e controlado pelas principais equipas de Portugal. Depois há a motivação particular de todos os jogadores do Porto de estarem a 90 minutos de se tornarem novamente campeões nacionais e Jackson Martinez será a referência máxima ofensiva dos dragões.