Numa lista elaborada, com base na prestação dos treinadores entre os anos de 2011 e 2020, pela Federação Internacional de História e Estatística do Futebol (IFFHS), a representação portuguesa aparece a duplicar, por via da presença dos nomes de José Mourinho, atualmente ao comando do Tottenham, e de Leonardo Jardim, que se encontra sem clube há pouco mais de um ano.
JOSÉ MOURINHO E LEONARDO JARDIM SÃO OS ÚNICOS PORTUGUESES NA LISTA DA IFFHS
A lista dos 20 melhores treinadores dos últimos 10 anos foi recentemente divulgada pela Federação Internacional de História e Estatística do Futebol, tendo em conta o desempenho, ano após ano, durante o período em questão.
A representação portuguesa ficou a cargo de José Mourinho, que recolheu 91 pontos e aparece na 4.ª posição do ranking, bem como de Leonardo Jardim, 18.º classificado, com 25 pontos, à frente de Jesse Marsh e Laurent Blanc.
Entre 2011 e 2020, o ‘Special One’ conquistou um total de oito troféus, aquando das suas passagens pelo Real Madrid (um título de campeão nacional espanhol, uma Taça do Rei e uma Supertaça Espanhola), Chelsea (um título de campeão nacional inglês e uma FA Cup) e Manchester United (vencedor de uma Liga Europa, uma FA Cup e uma Community Shield).
Já no percurso realizado por Leonardo Jardim, que se encontra sem clube desde que deixou o AS Monaco em dezembro de 2019, o grande destaque na lista de conquistas vai para a Ligue 1 ganha ao serviço dos monegascos em 2016/17.
No entanto, Jardim venceu ainda outros dois troféus no período referente à distinção da IFFHS: um campeonato Grego e uma Taça da Grécia, ambos com as cores do Olympiakos.
SIMEONE É O MELHOR TREINADOR DOS ÚLTIMOS 10 ANOS
Se a 4.ª e a 18.ª posições ficou entregue a dois treinadores de nacionalidade portuguesa, no topo da lista surge ‘El Cholo’ Diego Simeone, com um total de 152 pontos, secundado por Pep Guardiola (144 pontos) e terciado por Jürgen Klopp (105).
À frente da liderança técnica do Atlético Madrid desde 2012, o treinador argentino ganhou sete títulos com os “colchoneros” (uma La Liga, uma Taça do Rei, uma Supertaça Espanhola, duas Ligas Europa e duas Supertaças Europeias), além de ter levado a equipa madrilena à final da Liga dos Campeões em duas ocasiões, porém sem o sucesso desejado.
A lista dos restantes 10 primeiros classificados dos 20 melhores treinadores da década fica composta com os seguintes nomes: Massimiliano Allegri (5.º, 77 pontos), Unai Emery (6.º, 70), Zinédine Zidane (7.º, 59), Carlo Ancelotti (8.º, 57), Mauricio Pochettino (9.º, 56’) e Marcello Gallardo (10.º, 56).
Entre as posições 10 e 20 estão distinguidos, respetivamente: Antonio Conte (53), Claudio Ranieri (36), Alex Ferguson (35), Luis Enrique (35), Jupp Heynckes (34), Ernesto Valverde (26), Arsène Wenger (25), Leonardo Jardim (25), Jesse Marsh (22) e Laurent Blanc (21).
O método utilizado para compor a lista final dos 20 melhores técnicos da última década foi a soma da pontuação anual do ranking dos melhores 20 entre 2011 e 2020, apenas no que se refere à prestação ao serviço de clubes, sem incluir o desempenho obtido no comando técnico de seleções nacionais.
Todos os anos, o primeiro classificado da lista referente a cada período de 365 dias recebe 20 pontos, o segundo classificado vê serem-lhe atribuídos 19 pontos, o terceiro 18 pontos e, consecutivamente, daí em diante até ao 20.º classificado, que recebe um ponto.
PLAYMAKER DA DÉCADA PARA A IFFHS É MESSI, COM RONALDO FORA DO TOP-10
Numa distinção atribuída também segundo os mesmos critérios já expostos anteriormente em relação aos melhores treinadores da década, foi Lionel Messi a ganhar, largamente, a primeira posição do “Playmaker da década”.
Com 174 pontos, o internacional argentino do Barcelona superou com grande margem o ex-colega de equipa Andrés Iniesta (127 pontos), com o croata Luka Modric (113) a fechar o top-3.
O único jogador português presente nos 12 melhores “criadores de jogo” entre 2011 e 2020 foi, sem surpresa, Cristiano Ronaldo, que, no entanto, ficou fora do top-10 (que inclui, entre outros, nomes como De Bruyne, Hazard ou Neymar) e aparece como 12.º classificado, com apenas 54 pontos.
E como de elitismo futebolístico estivemos a falar até agora, vale a pena debruçar uma olhada sobre de que forma o mercado tem evoluído em relação ao desfecho da presente edição da Liga dos Campeões, cujo início dos oitavos-de-final estão agendados para, sensivelmente, dentro de um mês.
🎯 No topo das preferências das casas de apostas permanecem o Bayern Munique (3.80), o Manchester City (5.20) e o Liverpool (6.50), segundo as odds da Betano.