Portugal vs Marrocos | 20-06-18 13:00

Portugal vs Marrocos 20-06-18 13:00


Jogo Portugal vs Marrocos marcado para o dia 20-06-18 13:00, confere os nossos melhores Prognósticos de Hoje para este jogo a contar para a competição Mundial 2026.

Portugal vs Marrocos – Mundial 2018: Ao contrário do que aconteceu no Europeu, o empate no jogo inaugural para Portugal soube a vitória

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Num grupo onde Portugal e Espanha são claros favoritos a avançar para os oitavos, o calendário não foi simpático para ambos, uma vez que a pressão elevou ao terem de se enfrentar na primeira jornada.

Uma derrota no primeiro encontro poderia ser devastadora, e da forma que decorreu o encontro, creio que o empate sabe bem a ambos.

Agora os portugueses podem encarar este encontro de forma diferente, até porque a surpresa aconteceu no outro encontro, a derrota de Marrocos frente ao Irão mudou muito as contas do grupo.

Sempre pensei que Portugal tivesse uma missão mais ingrata que a da Espanha.

Caso Marrocos saísse vencedor da primeira jornada, estaria a disputar este jogo de forma mais objetiva, com a possibilidade de apuramento a ser mais realista, até o empate poderia dar outro empurrão à equipa.

Contudo, Portugal e Fernando Santos têm questões importantes a serem tratadas para um segundo encontro que pode ser muito importante caso se confirme o apuramento.

1 – 3 golos sofridos no primeiro encontro. Problemas defensivos?

Não é novidade que o sector defensivo de Portugal tem sido muito questionado, não só na preparação deste Mundial, mas já na preparação do Europeu 2016.

Argumenta-se que há falta de alternativas, que a idade pesa nos centrais e que apesar de a idade trazer experiência, que os defesas-centrais já não atuam em campeonatos tão competitivos.

Pepe saiu do Real Madrid para rumar à Turquia, Bruno Alves aventurou-se pela Escócia ao serviço do Rangers e Fonte trocou a Liga Inglesa pela China (talento descoberto demasiado tarde, para um país pequeno e com falta de centrais).

Creio que é preciso relembrar uma vez mais os críticos da forma como Portugal ganhou o Europeu. Vinha Fernando Santos pedir crédito pelo rendimento de Cristiano, “Fui eu quem colocou o Cristiano num posto distinto e não o Real Madrid”.

Pois, está errado, e sabe. A táctica portuguesa não é mais que uma adaptação à táctica utilizada por Carlos Ancelotti na décima conquista do Real Madrid.

No campeonato espanhol poucas vezes resultou o 4x3x3 e ele adaptou o sistema para um 4x4x2 na Liga dos Campeões. Os 4 médios trouxeram mais consistência defensiva, e deu espaço a um talentoso Isco que pediu a titularidade.

Esta entrada foi ainda assim feita com sacrifício, pedia Ancelotti mais compromisso defensivo a Isco, a adaptação não foi fácil, mas acaba por resultar na ala direita.

Isco não só trouxe qualidade de passe ao jogo do Real Madrid, mas também tapou o “buraco” de Cristiano não descer. Não esquecer que nesta ala mora também Marcelo, se bem que aí Casemiro dá uma mão.

Cristiano soltou-se nesta Champions, bate o record de golos, 17. Muitos viram que ele podia ser avançado centro, ninguém conseguiu tirar rendimento dele.

A questão que fica é, porque Ronaldo rende dentro da área a partir da ala, mas não como fixo? Cristiano gosta de mover-se, mas como conseguir os dois? Ancelotti respondeu a esta questão de forma brilhante,

para mim Ancelotti encontrar Ronaldo nesta fase da sua carreira, com esta idade, foi uma maravilha. “Ninguém pode decidir a posição de Cristiano,

tem de ser ele a decidir dentro de campo”. Ora aí está, Ronaldo nem é extremo nem ponta-de-lança, ele é exatamente o que ele desejar na altura que achar adequado. Com o problema de Isco a resolver a consistência defensiva,

era necessário encontrar o apoio na frente, e Benzema tinha as características necessárias para o papel. Forte fisicamente, joga bem de costas para a baliza a segurar a bola e a soltar, e tem o que o Ronaldo precisa, a falta de ego ao lado dele,

alguém que apesar das críticas não procura o golo desesperadamente.

Foi então que Bale recuo na direita, poucas vezes o fez com qualidade no campeonato, mas sacrificou-se na Liga dos Campeões, foi um verdadeiro ala, que atingiu o clímax frente ao Bayern Munique.

A décima conquista do Real Madrid na Liga dos Campeões foi arte à moda de Itália. Nem feio, nem sorte.

Fernando Santos terá pensado em usar Cristiano da mesma forma na selecção portuguesa, que até aqui nunca utilizada alternativas ao 4x3x3 devido aos excelentes extremos que continuamos a formar.

Contudo, o resto começa a desenhar-se com uma velocidade incrível, os novos talentos portugueses começam a adaptar-se de forma maravilhosa, André Silva aparece na altura certa para fazer de Benzema, características de avançado completo que sabe jogar de costas,

aparece um lote de médio muito capacitados para estas tarefas, a força física de Renato a fazer box-to-box (pena não ter atingido a forma para o Mundial),

João Mario na distribuição, a melhor versão do William mais apoiado, Moutinho ganhou anos num meio-campo com mais linhas de passe, e Adrien, a autentica muleta para quando é necessário,

não é por caso que Adrien está neste Mundial, é o nosso Toni Kroos, não há outro igual, Modric não rende tanto sem a sua muleta, que é o que permite soltar-se e Adrien é a nossa muleta no meio-campo,

só o facto de ser único justifica porque um jogador que está meio ano sem jogar é pilar de uma seleção campeã europeia.

Os críticos continuam a dizer que Portugal venceu o Europeu com sorte e futebol feio, pois venceu com arte, e se fosse Itália a ganhar aquele Europeu, era arte.

E se fosse Ancelotti naquela qualificação estávamos agora a disfrutar de Buffon.

Portugal mostrou e continua a mostrar consistência defensiva. Ainda há pouco tempo tivemos o exemplo, memória curta.

A Bélgica, com a sua geração dourada preparou bem a armadilha, apanha Portugal ainda em modo amigável,

em casa, estádio cheio e a ir com tudo para provar que merece ser mais campeã Europeia, mas deu-se mal, foi metida no bolso a nível táctico. Então o que poderá justificar três golos sofridos?

É uma realidade que a apontar no sector defensivo. R. Guerreiro não está numa forma perfeita, foi uma época complicada, com lesões à mistura.

Saíram até noticias que o Dortmund desconfia do compromisso do jogador a nível de treinos, o que poderá justificar tanta paragem por lesão, mas quero lembrar que esta Espanha estava bastante pressionada em todos os níveis.

Primeiro foi pressionada no sector ofensivo, a imprensa espanhola, que tem uma mentalidade muito à portuguesa, ainda que muitos queram afastar-se disso, criticou muito a seleção pela falta de golo. “Muita bola, pouco golo.” “Não há quem finalize.”

E Lopetegui ajudou à festa nos amigáveis, “Entre Rodrigo, Aspas e Costa ainda não decidi, é a minha única dúvida.”

A juntar a estas críticas, Lopetegui é demitido a dois dias de defrontar Portugal, e Hierro foi escolhido porque era o que estava mais próxima, foi a primeira vez que vi Espanha referir-se a Portugal como Campeão Europeu!

Estavam com medo, pressionados. Costa, que tem sido alvo de duras críticas, em grande parte porque muitos não aceitam que seja espanhol, tinha de dar um salto.

Espanha sempre teve talentosos jogadores, mas poucos líderes do meio-campo para a frente, pensem em 5 e o que vem à cabeça é Casillas, Puyol, Ramos, Pique e Raul.

Se continuarmos mais para trás, o perfil é o mesmo, mais líderes atrás do meio-campo, dessa geração dourada poucos se afirmaram como verdadeiros líderes dentro de campo,

não fazia parte de personalidade de jogadores como Iniesta, sempre me disseram que humildade a mais é um defeito.

Acredito que estes fatores fizeram com que Portugal tivesse menor rendimento defensivo frente à Espanha, mas espero uma equipa mais concentrada neste encontro.

2 – Guedes, André Silva, Quaresma ou Gelson?

Muitos não gostaram da exibição de Guedes. Creio que a sua titularidade foi merecida e correta, mas falta alguma coisa, ainda não convence na totalidade.

O grande problema de Guedes é a sua juventude, e falta-lhe poder de decisão, que é tão importante no futebol.

Vejo mais falta no poder de decisão em jogadores explosivos, o que é natural, sabem que podem resolver individualmente, mas decidir quando o devem fazer não é tão claro.

O próprio Cristiano melhorou bastante neste aspeto, mas continua a anos luz de Messi na decisão, embora com ele seja mais difícil passar daqui, quer sempre assumir a responsabilidade.

Primeiro, creio que Gelson perdeu muito nos amigáveis devido ao facto de aparecer em demasia no meio.

Fernando Santos pensou e quer Gelson mais aberto, mas o jogador passou o ano todo a fazer o movimento contrário com Jorge Jesus.

O que falta a Gelson para dar o salto é golo, e ele não tem, nem confiança, abusa do drible para assistir, porque raramente quer rematar.

Contudo, é questão de um movimento táctico que o faz perder o lugar. Parece de adaptação fácil, mas não é.

Quaresma entrou muito bem na equipa, mexe sempre com o jogo, continua a ser um jogador atrevido, que pede jogo, que vai sem medo seja quem for o adversário, e esse tipo de atitude faz falta numa equipa jovem.

Agora a questão será que Quaresma fica melhor no meio-campo, que fica sempre condicionada a ficar mais ofensivo, e essa não é a ideia de Fernando Santos, poderá ser Quaresma o nosso Bale?

Poderá ser ele o ala perfeito que desequilibra mas que dá consistência defensiva?

O tempo o dirá, e creio que se mostrar mais jogo defensivo do que ofensivo, será titular.

Não há dúvida que será sempre a substituição perfeita dos 70 minutos, mas não creio que seja o candidato perfeito para jogar ao lado de Ronaldo, não pode jogar ao lado de alguém que procura ser protagonista.

Então a questão que se coloca é, Guedes e equipa mais explosiva a nível de contra-ataque, ou André Silva a fazer de Benzema?

Aqui penso que qualquer das respostas é válida, talvez Guedes seja melhor numa equipa mais equilibrada e André mais necessário numa equipa com Quaresma para jogar de costas para a baliza.

Não acredito que André só tenha entrado no encontro frente à Espanha depois de Quaresma por acaso. A verdadeira realidade é que o apoio deve ser aquele que tire mais de Ronaldo e não outra questão.

3 – Forma de Ronaldo

Quando há jogadores assim influencia uma equipa. Em Mundiais está sempre algum presente, e a equipa joga à volta dele. Marcou um hat-trick que lhe tiram mérito, um penalty, um frango e um golo de bola parada.

Mas, esteve presente no jogo. Foi ele que sofreu o penalty em jogada individual, foi ele que sofreu a falta para o livre direto.

Mais uma vez o plano de Zidane beneficia Portugal. Nada é por acaso, não fosse Zidane treinador adjunto de Ancelotti.

Neste momento creio que o ideal será potenciar a confiança de Cristiano. E isto não significa construir tudo para ele como no passado, mas dar-lhe a liberdade necessária para ele brilhar, e nisso Fernando Santos está genial.

Não é o cérebro, mas compreender o jogo e as características dos jogadores é fundamental para alguém que não tem a oportunidade de trabalhar o grupo todos os dias.

Os três golos marcados frente a Espanha dão uma confiança descomunal, e bem ou mal Cristiano vai aparecer novamente.

Dá sempre a cara, sempre deu, sempre irá dar. O único problema de Portugal vai ser quando tiver de convencer este homem a desistir. (aos 50 anos)

4 – Evitar o Uruguai?

Neste momento, até pode ser que a Rússia seja primeira classificada. Mas, segundo a lógica, o Uruguai será primeiro e deve ser evitado.

O empate com a Espanha coloca-nos em igualdade pontual, que em caso de vitórias de ambas as partes, vai-se decidir em diferença de golos.

Agora jogar contra o Irão de Carlos Queiroz no último encontro não parece tão mau. Contudo, é preciso lembrar que o Carlos é um observador de elevada categoria.

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Tem imensas dificuldades em adaptar-se durante o encontro, mas a forma como os prepara é divinal. Não é difícil perceber porque Ferguson o achava intocável no seu United.

Se fosse treinador queria um homem destes ao meu lado, analisa o jogo como poucos, podia viver de apostas garanto. Como treinador não é tão eficaz, lento, erra quase sempre nas substituições, mas se há seleção que conhece bem é a nossa.

Será este um fator que deva preocupar Portugal? Deve Portugal ser mais ofensivo e procurar os golos neste encontro, sendo que a diferença de golos poderá ser o fator decisivo no desempate com a Espanha? Eu creio que sim.

Não sei se Fernando Santos quer arriscar tanto com a entrada de Quaresma no onze inicial, porque apesar de tudo Portugal tem apenas 1 ponto e primeiro tem a responsabilidade de vencer o encontro,

mas creio que vamos ter a titularidade de João Mario, o problema está em quem tirar se quiser ser mais ofensivo.

Talvez Moutinho possa ser o sacrificado, para manter a qualidade técnica de Bernardo Silva, que cresceu imenso a nível tactico com Guardiola no City.

Caso não aconteça esta alteração no onze, acredito que será uma substituição obvia no decorrer do encontro para manter mais posse e ser mais ofensivo.

Resta falar um pouco de Marrocos, que se apresenta aqui com um lote de jogadores bastante interessantes, e que podia ser bastante melhor se tivesse Munir El Haddadi,

mas algumas decisões não me parecem as mais corretas por parte do francês Herve Renard, um selecionador que é conhecedor do futebol africano e que se destacou ao serviço da Costa do Marfim.

Prognóstico Portugal vs Marrocos:

Começo por questionar a decisão na baliza. Não consigo compreender a decisão de deixar Bono no banco pelo Munir.

Bono mostrou-se a um nível muito elevado no Girona esta temporada, foi uma das grandes razões pela qual a equipa sonhou pelas competições europeias.

Dar a titularidade a Munir, que também atua em Espanha, mas na Segunda Divisão ao serviço do Numancia parece-me errado.

Não concordo ainda com o posicionamento de Hakimi, jogador do Real Madrid que teve poucas oportunidades, mas que quando jogou mostrou profundidade adequada de um lateral moderno, tem qualidade com a bola nos pés, e aparece muito bem no jogo ofensivo.

Esta defesa de 3 que se transforma facilmente numa defesa de 5 beneficiava mais de um Hakimi a jogar como ala do que a defesa interior. Hakimi tem muito mais potencial a jogar a ala do que a defesa-centro.

E creio que a equipa irá perder bastante com a possível ausência de Amrabat.

É um jogador que na minha opinião foi mal aproveitado tanto no Watford como no Leganes.

E, possivelmente ele terá regressado a Espanha à procura de encontrar o sucesso que teve no Malaga, mas é um jogador que anda à 4 anos a ser desaproveitado, a ter de se contentar com papeis ingratos e que tem qualidade para mais.

É um jogador que tem a capacidade para fazer a diferença no jogo da equipa, e a sua ausência é de louvar para a seleção portuguesa.

Frente ao Irão, Marrocos entrou forte, e beneficiou de boas oportunidades, mas rapidamente deu confiança ao adversário. Não parece estar ao melhor nível, especialmente a nível defensivo,

onde se pode observar um Benatia um pouco em baixo, e quando se começa a observar jogadores com este estatuto em má forma, prejudica a equipa numa competição a este nível.

Marrocos acabou com 63% posse de bola mas pouco fez com ela, dos 16 remates, apenas 3 foram à baliza, e parece uma equipa sem alma.

Se Portugal continuar com o mesmo fogo creio que vai controlar o encontro.

Tem mais soluções, e um Cristiano endiabrado. Marrocos está demasiado pressionado pela falsa entrada e creio que Portugal não só irá ganhar como poderá destabilizar o adversário a nível mental e partir para um resultado confortável.

Portugal vs Marrocos

Portugal mais de 1,5 golos a

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