Segundo circula pela imprensa italiana, o promotor italiano suspeita que mais de metade do Top 50 vendeu os seus jogos de ténis. O promotor, Roberto Di Martino está responsável pelo processo que envolve os tenistas Danielle Bracciali e Potito Starace, envolvidos como réus num processo por corrupção.
O promotor chega aqui através de uma suspeita levantada sobre a corrupção nos jogos de futebol italiano. Um grupo criminoso que usa as casas de apostas como um ponto de lavagem de dinheiro e de investimento de capital.
As investigações partiram de cremona, no norte da Itália, na região de Lombardia. Nas investigações chegaram ao nome de Manito Bruni, este era responsável pelos contactos para as compras e acertos de resultados no futebol e também no ténis, onde o promotor chegou aos nomes em cima já referidos.
Bruni, entregou o seu computador pessoal, e nesse mesmo computador, numa conversa via Skype, foi encontrada uma “conversa” com Bracciali, que não aceitou a proposta de acerto de um FIXED GAME, como já foram ambos ouvidos em tribunal e confirmaram.
Através deste computador, chegou-se a mais nomes, cerca de 37 tenistas, 29 deles no Top 50 do Raking ATP, por alegadas conversas sobre FIXED MATCHES!
O promotor não pode investigar estes atletas, mas prontamente remeteu o caso e as provas para o (TIU) e dai ter surgido a noticia dada pela BBC recentemente e que aqui colocamos um artigo sobre este assunto.
Neste PC dá a certeza que cerca de 30 jogos foram combinados, entre eles duas partidas de Starace, a primeira em 2009 contra o alemão Daniel Brands, que teve as apostas suspensas pela Betfair na altura por suspeita de fraudes. Outra contra espanhol Daniel Gimeno Traver, em 2011.
Daniele Bracciali: “Eu posso perder os dois sets… ou posso vencer o primeiro, então jogar 1-2 game no segundo e então desistir. Quanto é que vale?
Manlio Bruni: “A segunda opção seria boa, mas você precisaria de ao menos três games no segundo. Podemos falar 50”.