Valência:
Os valencianos voltam à Euroliga 4 anos depois de terem chegado aos quartos de final da competição e são vistos como outsiders no certame.
A equipa treinada por Perasovic teve um bom ensaio geral para a época oficial ao bater o Múrcia por 7 pontos de diferença, mas no supertaça espanhola não teve hipóteses contra o vice-campeão espanhol e acabou por perder com o Real por 76-89, já para a Liga ACB perdeu na casa do Múrcia por 76-85 e venceu o Sevilha por 96-73.
Bojan Dubljević está fora de combate para esta partida.
Olympiakos:
É aquela equipa que muitas vezes é visto como de segundo plano quando comparado com os gigantes Barcelona, Real Madrid ou CSKA mas o certo é que chega às finais a quatro e faz a diferença, tendo conquistado dois cetros europeus nos últimos 3 anos.
A equipa ateniense fez bons jogos no defeso, tendo batido o Fenerbahce e AGO Rethymno por 9 pontos de diferença e ainda derrotou os russos do Unics Kazan por 70-65. Já nos jogos a doer, perdeu por 76-77 contra o Panthinaikos na taça grega, de forma surpreendente não só pelo início de época conturbado do Panathinaikos mas também porque o Oympiakos chegou a ter uma vantagem de dois dígitos na segunda parte do jogo. Já para a liga A1, a equipa orientada por Tomic recebeu e bateu o Apollon por 82-56.
Prognóstico:
A vitória deve sorrir aos gregos que são muito mais experientes que os valencianos e são especialista em fazer rallies pontuais na segunda parte dos encontros, quando por vezes não começam muito bem as partidas.
Aliás o facto de grande parte dos jogadores do Valência fazerem a sua estreia na Euroliga pode toldar-lhes o espírito e fazer com que os valencianos acusem demasiado ansiedade.
Depois o Olympiakos tem uma capacidade de jogar rápido e de aumentar a intensidade de jogo que não parece estar ao alcance dos valencianos que mais posicionalmente. Isto sem falar que o facto de Oliver Lafayette ter alinhado a época passada pelos valencianos acaba por ser um fator desestabilizador para a equipa de casa por um lado e uma fonte de conhecimento adicional para Tomic.
Depois quem tem um segundo base/extremo da categoria de Vassilis Spanoulis arrisca-se a ganhar jogos ele que nunca deixa de acreditar no seu lançamento e tem excelentes percentagens na linha de lance livre. Mas talvez o maior fator de desequilíbrio é que os gregos são muito fortes a defender com jogadores da estaleca de Petway, Hunter ou Dunston e por isso não me admirava nada que os valencianos fizessem abaixo dos 70 pontos até porque o extremo/poste Bojan Dubljević é uma baixa de vulto na equipa da casa.
PROGNÓSTICOS E PALPITE Valência vs Olympiakos – Euroliga |
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AH (excluindo prolongamento): Olympiakos +2 a |
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