Hoje o tema é importante o verão mais curto de sempre nas apostas, e a culpa não é do Campeonato do Mundo nem da Europa, mas sim o problema da Pandemia.
VERÃO MAIS CURTO DE SEMPRE NAS APOSTAS
A questão de hoje que vos trago é adaptarem-se ao que aí vem, a estas mudanças, e a ligas que arrancam mais cedo. A ideia é trabalhar da melhor forma e arranjar maneira de estarmos mais à frente e prepararmos da melhor maneira.
Antes de tudo dar aqui o mote, as equipas que disputaram o resto dos campeonatos, tem relativamente pouco tempo para se adaptarem, e não é à toa que até a janela de transferências foi alargada.
Equipa que disputam competições internacionais, Liga Europa e Liga dos Campeões, essas terão ainda a vida mais complicada.
A incerteza de datas, como e quando, ainda paira muito no ar, e na Liga NOS, se assim ainda podemos chamar, as datas estão em cima da mesa e setembro dá-se o arranque para tal.
Em Portugal diria que estamos mais ao menos dentro dos timings normal, o resto acredito que não, pois ligas como a Premier League e Série A podem atrasar-se mais um pouco, mas tudo depende mesmo da Pandemia e da sua evolução.
O discurso generalizado de todos os organizadores dos Campeonatos Europeus é, não dar um passo maior que a perna, e tudo depende da evolução da Pandemia e claro, não querem ter que voltar a parar os Campeonatos a meio, outra vez…
PÚBLICO NOS ESTÁDIOS
As questões de publico, serão sem dúvida aquilo que teremos que ter em atenção, veremos certamente competições com algum publico, outros sem nenhum, e isso terá que estar presente nas nossas mentes e também nos nossos ponderadores.
Temos que ter em atenção da importância ou não desta situação, algo que já temos vindo a referir aqui no Aposta Ganha.
Estima-se e desafiam-se as Ligas para que mote seja voltar ao normal, adeptos nas bancadas e ter jogos com regularidade, e que não haja mais interrupções, pois os patrocinadores não irão ver isso com bons olhos, novamente.
FINANCIAMENTO DOS CLUBES
Após falar de estádios vazios, a própria liga portuguesa estima valores muito altos de perca de receita para os clubes, algo que os clubes terão que se adaptar, pois se tudo continuar como acabou, publico? Difícil!
A luta será mesmo esta, tentar financiar os clubes de alguma forma, com ou sem ajuda da Federação ou da própria Liga para termos um campeonato 2020/2021 mais estável possível.
Os problemas financeiros estimavam-se que na próxima época pudessem fazer-se sentir, mas a final desta mesma já deu sinal de alarme, caso como Aves e Setúbal, ainda a contas com os comprovativos necessários para estarem nas competições profissionais.
A parte financeira será o desafio maior dos clubes, pois só isso permite serem equipas melhores e com mais condições para desafiarem os outros clubes durante todo o campeonato.
A questão “não publico” afeta e de que maneira, e se outrora as ginásticas de muitos clubes passavam por boas contratações de jogadores, treinadores e condições de trabalho, amanhã será mesmo necessário colmatar a perca de receita devido a não terem publico nos estádios.
Pede-se “invenção” aos clubes, e o que me leva a querer, que muitos vão estar no limite, se é que já não andavam por lá.
Por vezes a salvação das épocas era receber os três grandes, Porto, Benfica e Sporting, dava para respirar, para ter uma boa almofada, por norma ajustava-se para cima o preço dos bilhetes e compensava muito.
Já que falo em bilhetes e algo engraçado que tomei nota, é que foi estipulado uma barreira máxima para o preço dos bilhetes que os clubes podem cobrar aos adeptos de futebol.
Estranho, não é? Quando vimos um Presidente da Liga e um secretário do desporto afirmar que publico nos estádios será uma miragem e uma incerteza é mesmo de estranhar.
Mas uma coisa é certa se tivermos publico, os clubes terão tetos máximos para pedir aos seus adeptos, o que pode dar a origem também a termos um número reduzido de adeptos no estádio e menos receita na mesma.
Na minha opinião, volto a dizer, a minha opinião, é que este será mesmo o caminho, termos publico, mas pouco. O Presidente da Liga afirmou isso na última conferência de imprensa, que iria tentar reunir essas condições com os clubes e a DGS, para que o tal impacto financeiro não se faça sentir ou melhor, disfarçar.
TRANSFERÊNCIAS JOGADORES/TREINADORES
Neste campo vivemos um tempo sem Covid, a dança de treinadores tem sido enorme, temo arriscar que nunca antes vimos tantas mexidas no mercado de treinadores, por exemplo. Ainda hoje, bem à pouco Sarri é despedido da Juventus é dizem as más(boas) línguas que o Sérgio rume a Juve, será?
Em Portugal a dança anda louca, só novidades, treinadores novos e ajustes nas equipas técnicas por exemplo. Estima-se que a época que aí vem na Liga NOS muita cabeça vai estar a prémio, e falo de treinadores.
Vejamos também belos reforços, com treinadores experientes, e diria e arrisco que muitos “calçam” muito bem nas equipas para onde foram. A questão é, ou vai dar espetáculo ou vai correr muito mal! Esperar para ver.
Em relação a jogadores, aqui o tema é mais delicado, o mercado move-se e a janela mais “aberta” permite fazer negócios com mais calma, e aquelas transferências malucas no “last minute” poderá cair por terra.
Este ano poderá acontecer, mas longe do panorama que extávamos habituados. Já o ano passado estimávamos que podíamos ver bombas e não as tivemos. A questão financeira poderá também a fazer baixar muitos preços, salariais e de transferência, pois os clubes de uma maneira geral passam por dificuldades.
APOSTAS/MERCADO
Vamos ao que interessa, apostas claro está, e analisar o mercado que poderemos encontrar nas próximas épocas. Eu sou suspeito, vejo tudo muito justo, casas de apostas mais sharps que nós, porque de facto o problema será mesmo sabermos o cerne de cada equipa.
O estado de ordenados em dia, estados físicos dos jogadores entre outras coisas, poderá mexer muito nas linhas apresentadas.
A teoria do valor, terá uma tarefa árdua de hoje em diante, e a precificação a preços de saldo, diria.
Acredito que teremos que ser mais abrangentes, e aceitarmos mais preços baixos, menos tick’s de valor e mais ajustados com as casas.
O nosso EV+ será marginal, a não ser que a próxima época mude de feições em certas ligas e que possamos aproveitar o demorar das casas ajustar a outro panorama.
Acredito também que algumas ligas mudem de feição, com menos argumentos em equipa/jogadores o jogo pode descambar e virmos ligas de Over a ficar Under e vice-versa.
Mas o tempo o dirá e apenas aqui estamos a fazer projeções de como irá o mercado ajustar-se perante esta nova realidade. Uma coisa é certa as casas de apostas estão preparadas e só falta nos estarmos preparados para o que aí vem. Aceitar preços mais baixos pode ser comum nas próximas épocas, pois o “edge” no qualitativo da análise poderá deixar-nos na mão.
Cuidados a ter é simples, não subestimar as casas no seu todo, perceber bem os mercados o porquê das reações e claro evitar muito as visses cognitivas que temos como apostadores. As odds vão induzir-vos em erro, tenham cuidado com o que aí vem, eu já consigo perceber o que as casas podem nos dar, só para nos enganar.
As próximas épocas, seja de que liga for, irão ser diferentes e em tudo, e a nós pede-se que sejamos mais espertos, e estarmos mais atentos ao que aí vem! Calma na hora de apostar, tem sido o mote de já alguns anos, e não será muito diferente daqui para a frente.
Temos que ter a noção que desta vez, poderemos ter mais dificuldade do que se passa nos seios dos clubes, balneários do que outrora.
A estabilidade dos clubes andará sem dúvida por um fio e não estranhem as odds e não “martelem” duas vezes a mesma notícia na odd, se bem que já ando a avisar para isso já algum tempo.
CONCLUSÃO
Cuidado será a palavra e o mote para as próximas jornadas inaugurais das ligas que aí vem. Lancei aqui alguns tópicos que devem meditar sobre eles e como poderão influenciar ou não as equipas e as ligas que todos nós andamos a apostar.
Mercados emergentes nas apostas poderão ser solução, mas o trabalho vai de certeza dobrar no conhecimento. Assim o investimento poderá ser ainda maior, cabe a cada um de nós perceber se vale ou não essa dedicação extra.
Uma coisa é certa, bola estamos a ter, e com os desportos Americanos acompanhar-nos, e o que eu disse em relação ao futebol, estende-se muito para a NBA, NFL e MLB por exemplo.
Será necessário de hoje em diante termos uma noção diferente de como abordar as ligas, e as situações que nos aparecem pela frente, sem esquecer do mercado e de tos nós apostadores que as casas de apostas estão doidas para nos apanhar na curva.
Por hoje é tudo, estejam atentos, e façam as melhores apostas possíveis, nem que seja não apostar, as vezes é o melhor a fazer.
Boa sorte e boas apostas.